SÍNTESE REFLEXIVA DA PRIMEIRA SITUAÇÃO PROBLEMA DO 2° MÓDULO

Essa situação problema se mostrou bastante complicada, assim como todas as primeiras situações problemas, isso deve-se devido a necessidade de um processo de adaptação, seja pelo novo módulo ou pelo novo tutor, ou até para o novo grupo, como no primeiro módulo.
Na abertura o grupo manteve-se como no módulo anterior, sempre respeitoso, complementando a fala dos colegas de modo a agregar conhecimento de modo a facilitar a discussão e a formação de hipóteses.
Particularmente, no inicio da abertura me senti bastante perdida, uma vez que não consegui identificar o foco da questão, porém, com o ocorrer do debate consegui perceber o que era almejado em relação ao problema.  
Defendi que o processo inflamatório não era obrigatório para que ocorresse a cicatrização, considerando que este seria uma segunda tentativa do corpo para realiza-la, ou seja, haveria uma tentativa para que o processo de cicatrização ocorresse e caso esta tentativa não fosse bem-sucedida ocorreria uma inflamação.
Iniciei meus estudos por um livro de imunologia e me senti bastante perdida, sem saber o que focar ou o quanto aprofundar. Por sugestão de uma colega, busquei entender o básico do sistema imunológico em um livro de fisiologia, dessa maneira pude compreender conceitos básicos e fundamentais da imunologia. Em seguida busquei sobre resposta inflamatório em um livro de patologia, utilizando, por fim, e para concretizar meus estudos um livro de imunologia. Alguns artigos foram também fundamentais para que eu pudesse consolidar e relacionar todas as informações.
Pude perceber que meu conceito sobre inflamação estava errado, compreendendo que ela é um processo fundamental para que haja a regeneração do tecido lesado.
O fechamento dessa situação foi um tanto conturbado, devido a grande quantidade de informação e por estarmos em um grupo maior.
Porém, acredito ter sido capaz de acompanhar a discussão e não me senti perdida em nenhum momento, compreendendo todas as exposições dos meus colegas e conseguindo relaciona-las com os meus estudos. Percebi que falei menos do que eu costumava falar no módulo anterior, mas atribuo esse fato ao nervosismo do primeiro fechamento e ao maior número de alunos na sala.
O redator conseguiu transferir a maior parte da discussão para lousa, bem como conseguiu demonstrar seus estudos. A coordenadora distribuiu bem o tempo de fala entre cada aluno e conseguiu organizar a discussão na maior parte dos momentos.  O tutor nos ajudou a direcionar a discussão, orientando-nos em relação aos tópicos mais importantes.
Pode-se perceber que essa situação problema foi a introdução para a imunologia e que toda a informação compartilhada será fundamental para os próximos problemas.
Houve uma integração entre esse problema e as aulas do morfofuncional, mas acredito que poderia ter sido maior. No laboratório discutimos superficialmente as camadas da pele, o que se relaciona com a queimadura da situação problema. Foi discutido também a medula óssea e o timo como locais produtores das células. Também se comentou sobre as respostas inatas e adaptativas do organismo; sugiro que ao comentar sobre as células envolvidas em cada uma das respostas nos seja explicado a histologia destas, para que seja possível identifica-las ao microscópio.
As aulas de práticas funcionais não estiveram tão relacionadas, pois aprendemos a preparar uma lâmina de sangue para realizar a observação; acredito que na próxima semana identificaremos as células sanguíneas ao microscópio.

FONTES DE ESTUDO:

·         CRUVINEL, Wilson de Melo et al . Sistema imunitário: Parte I. Fundamentos da imunidade inata com ênfase nos mecanismos moleculares e celulares da resposta inflamatória. Rev. Bras. Reumatol.,  São Paulo ,  v. 50, n. 4, p. 434-447,  Aug.  2010 .   Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0482-50042010000400008&lng=en&nrm=iso>. access on  24  Mar.  2018.  http://dx.doi.org/10.1590/S0482-50042010000400008.
·         MESQUITA JUNIOR, Danilo et al . Sistema imunitário - parte II: fundamentos da resposta imunológica mediada por linfócitos T e B. Rev. Bras. Reumatol.,  São Paulo ,  v. 50, n. 5, p. 552-580,  Oct.  2010 .   Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0482-50042010000500008&lng=en&nrm=iso>. access on  24  Mar.  2018.  http://dx.doi.org/10.1590/S0482-50042010000500008.
·         CAMPOS, Antonio Carlos Ligocki; BORGES-BRANCO, Alessandra; GROTH, Anne Karoline. Cicatrização de feridas. ABCD, arq. bras. cir. dig.,  São Paulo ,  v. 20, n. 1, p. 51-58,  Mar.  2007 .   Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-67202007000100010&lng=en&nrm=iso>. access on  25  Mar.  2018.  http://dx.doi.org/10.1590/S0102-67202007000100010.
·         DOMINGUES, Daniele. Fisiologia da Cicatrização. Universidade Federal do Rio Grande do Sul,  Rio Grande do Sul. Available from:  http://www.ufrgs.br/cuidadocomapele/arquivos/textos_para_leitura/anatomia_e_fisiologia/Fisiologia_da_cicatrizacao_Daniele_Domingues.PDF>. access on  25  Mar.  2018. 
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·         ABBAS, Abul K; FAUSTO, Nelson; KUMAR, Vinay; COTRAN, Ramzi S; ASTER, Jon C; ROBBINS, Stanley L.: Robbins e Cotran: Patologia - Bases patológicas das doenças. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
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·         SOCIEDADE BRASILEIRA DE QUEIMADURAS.  Queimaduras. [S.l.: s.n.], 2018.  Disponível em: <http://sbqueimaduras.org.br/queimaduras-conceito-e-causas/>. Acesso em: 26 mar. 2018.
·         GOMES, Dino R.; SERRA, Maria Cristina; PELLON, Marco A. Tratado de Queimaduras: um guia prático. São José, SC: Revinter, 1997

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