SEGUNDA REFLEXÃO DAS AULAS DE HABILIDADES MÉDICAS I

Houve uma mudança no estilo das aulas, agora os alunos devem se dividir em grupos e montar uma apresentação sobre determinado tema.

Visto que o assunto abordado, o exame físico, é extremamente importante na atuação médica, acredito que esse novo sistema tenha sido bastante eficaz no aprendizado dos alunos.

Quando, em determinada apresentação os alunos esqueciam algum tópico as professoras nos auxiliavam explicando o que faltava.

Havia também o auxílio das professoras relacionado a explicação dos alunos, deixando-a mais clara.

Após cada apresentação, as professoras demostravam como era esperado que o exame fosse realizado; na minha opinião isso foi extremamente importante para que possamos compreender melhor na prática.

Sinto falta em geral de ter podido praticar o exame, uma vez que teremos prova prática (OSCE) e ainda não me sinto apta a realizar todas as manobras. Porém, compreendo que a falta de aulas práticas se deve à falta de tempo.

Observei que para que eu pudesse compreender melhor as apresentações dos meus colegas era necessário um estudo prévio e para tal utilizei os seguintes livros: Mosby – Guia de Exame Físico; Porto – Semiologia Médica; e Jarvis – Exame Físico e Avaliação de Saúde.

Busquei também, após as aulas, revisar os assuntos a fim de consolida-los pela realização de mapas mentais.

Pude perceber uma evolução da minha parte em cada aula, e ao longo de outras matérias. Por exemplo, no IESC, ao acompanhar consultas com o preceptor eu compreendia como descrever o exame físico realizado e o que seria esperado encontrar em cada manobra. Em alguns dias, pude, inclusive, realizar o exame em alguns pacientes com auxilio do preceptor.

Confesso estar bastante apreensiva em relação a prova do OSCE. Uma vez que, por exemplo, nos foi explicado fundoscopia, otoscopia e ausculta cardíaca; ainda não me sinto apta para identificar alterações na ausculta cardíaca ou para identificar possíveis anormalidades na fundoscopia ou otoscopia.