SÍNTESE REFLEXIVA DA SEGUNDA SITUAÇÃO PROBLEMA DO TERCEIRO MÓDULO


A abertura dessa situação problema foi mais organizada que a anterior, mesmo considerando fato de ter sido realizada no período da manhã, em um menor período de tempo.
Em relação a situação problema, senti dificuldades em identificar os objetivos desejados, conseguindo identificar apenas dois. Porém, com o auxílio do tutor, o grupo pode direcionar o debate e formular as questões.
Durante o debate levantei a hipótese de que índios poderiam ter uma maior imunidade em relação a doença discutida, e, durante meus estudos pude encontrar artigos que comprovavam essa hipótese.
Comentei também que os casos de Febre Amarela relatados no ano anterior e nesse em regiões não endêmicas estavam relacionadas com o subtipo Silvestre, já que a Urbana foi erradicada, porém comentei também que havia diferenças no quadro clínico dos pacientes afetados pelos subtipos, o que não estava correto.
Acredito ter participado mais da discussão, por não estar no papel de relatora, podendo focar no assunto.
Durante os meus estudos, novamente, não senti dificuldade em encontrar as informações necessárias, porém, em contraste com a situação anterior, compreendi os conceitos de maneira mais rápida e clara, conseguindo fazer analogias e montar um raciocínio lógico.
Durante o fechamento, acredito ter conseguido absorver as informações da discussão, complementando-a com meus estudos.
Porém, o grupo sentiu dificuldade em dois objetivos, não conseguindo relacionar espontaneamente com quais as condutas que um gestor em saúde poderia tomar em relação a alguns indicadores, como elevados níveis de mortalidade perinatal ou neonatal precoce e tarde. Com o auxílio do tutor, foi possível que o grupo debatesse, reforçando a compreensão do papel do gestor de saúde e como suas ações são realizadas. Atribui esse fato a um conjunto de fatores: a pergunta não utilizava o verbo com uma taxonomia adequada, dando a entender que os dados deveriam ser compreendidos em definição, mas que não seria necessário interpretar; além disso, e como dito anteriormente, sentimos dificuldade em buscar esse objetivo frente a situação problema. Com o auxílio do tutor, conseguimos expressar as possíveis medidas a serem tomadas.
Com essa situação, pude perceber que o médico pode atuar em vários espectros da saúde e não deve se contentar com apenas tratar os doentes; medidas de conscientização são extremamente importantes para o bem-estar da população.
O grupo mantêm sempre o respeito com os colegas, mesmo em situações nas quais é necessário informar que uma informação trazida está desatualizada ou que talvez o colega tenha se confundido. Essa postura é bastante motivadora, evitando a competição entre os alunos, e mantendo um espírito de construção do aprendizado.
Busquei evitar consultar minhas anotações e me posicionar de maneira clara frente aos meus estudos.
Em relação ao morfofuncional, não consegui identificar a correlação com a situação problema. Comentamos sobre pulmão, considerando suas partes, subdivisões, e exames de tomografia e radiografia.
As práticas funcionais não apresentaram uma distante relação com o problema, foram estudados parasitas como carrapato, pulgas e alguns mosquitos transmissores de doença. A relação se da pelo fato de um mosquito ser responsável pela transmissão da Febre Amarela, doença estudada no problema. Além disso, nos foi solicitado que realizássemos uma análise epidemiológica sobre esses animais. 
                FONTES DE ESTUDO

·         Nobre A, Antezana D, Tauil PL. Febre amarela e dengue no Brasil: epidemiologia e controle. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 27 (supl III):59-66, 1994.
·         VASCONCELOS, Pedro Fernando da Costa. Febre amarela. Rev. Soc. Bras. Med. Trop.,  Uberaba ,  v. 36, n. 2, p. 275-293,  Apr.  2003 .   Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86822003000200012&lng=en&nrm=iso>. access on  14  May  2018.  http://dx.doi.org/10.1590/S0037-86822003000200012.
·         FEBRE amarela. . Boletim Epidemiológico, Brasília, Fundação Nacional de Saúde, v.3, p. 10-12, 1999.
·         FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE. Manual de vigilância epidemiológica de febre amarela. Disponível em: http://www.funasa.gov.br. Acesso em: 14/05/2018.
·         GUEDES, José da Silva; GUEDES, Marilda Lauretti da Silva. Quantificação do indicador de Nelson de Moraes (curva de mortalidade proporcional). Rev. Saúde Pública,  São Paulo ,  v. 7, n. 2, p. 103-113,  June  1973 .   Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89101973000200004&lng=en&nrm=iso>. access on  14  May  2018.  http://dx.doi.org/10.1590/S0034-89101973000200004.
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·         RUEDIGER, Marco Aurélio (Org.). Febre Amarela no Brasil: um estudo de caso. 1. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2017. 39 p. Disponível em: <http://dapp.fgv.br/wp-content/uploads/2017/10/febre-amarela_fgv_dapp003.pdf>. Acesso em: 14 maio 2018.



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