SÍNTESE REFLEXIVA DA SEGUNDA SITUAÇÃO PROBLEMA DO PRIMEIRO MÓDULO
A abertura dessa situação problema
foi menos conturbada, pode-se observar isso devido a maior organização do
debate e a maior facilidade do grupo em formular hipóteses e escolher as
questões de aprendizagem.
Observou-se nesse problema, assim
como no anterior, uma boa construção do problema, porém o fato de ele se
iniciar com o paciente “Robson” com 03 anos e, a história clínica estar
relacioanda com o mesmo paciente com 1 ano e 06 meses causou um pequeno estranhamento
nos alunos, o que foi rapidamente controlado.
Em relação a minha participação na
abertura, acredito que esta se fez de maneira mais completa que na SP anterior,
consegui identificar sem dificuldades quais seriam os tópicos a ser debatidos e
quais seriam os objetivos de estudo.
deixou a desejar. Apesar de gostar do papel de redatora, me senti um
pouco perdida sobre o que anotar, e, em algumas vezes, perdi a oportunidade de
me posicionar, porém acompanhei a discussão com facilidade e pude fazer correlações
com o segundo módulo da primeira etapa, quando estudamos embriologia.
Em
meus estudos não senti dificuldade em encontrar as respostas dos objetivos,
porém foram necessárias fontes variadas como livros de patologia,
fisiopatologia, pediatria e fisiologia, além de artigos variados.
Com os meus estudos foi possível
realizar correlações importantes para discussão e com o quadro clínico
apresentado na situação, acredito que este tipo de correlação é extremamente
importante no cotidiano médico, uma vez que se deve levar em conta o fato de
uma alteração não ter uma única causa, sendo, na maioria dos casos
multifatorial.
Observei durante minha pesquisa que
existem diversos tipos de desnutrição, e compreendi que uma pessoa acima do
peso pode estar desnutrida, bem como uma pessoa abaixo do peso não está,
necessariamente, em estado de desnutrição.
É importante também, quebrar o
paradigma de a desnutrição é apenas relacionada a não ingestão de alimentos
e/ou nutrientes; podendo também ter causas patológicas, porém estas não foram
estudadas durante a situação problema.
Em meus estudos de desenvolvimento e
crescimento observei que deve-se seguir uma linha de raciocínio, uma vez que
existem várias tabelas ou classificações destes. É importante, portanto, realizar
uma média do que é esperado para cada idade, sem seguir rigidamente uma única
classificação.
Havia, por minha parte, um
conehcimento prévio sobre as principais carências alimentares na 1a infância,
uma vez que é possível observar no dia-a-dia, que, em vários casos, é
recomendada a suplementação vitaminica.
Durante o fechamento, busquei me
posicionar na maioria dos objetivos, evitando repetir a fala dos meus colegas,
uma vez que isso torna o processo cansativo para todos os presentes. Não me
senti ansiosa como anteriormente, buscando expor meus estudos com clareza, não
tive dificuldade, como na SP anterior, em sintizar meus conhecimentos.
Busquei novamente não consultar
minhas anotações, usando-as apenas para identificar o objetivo da discussão e
para gui-la, evitando a repetição de tópicos.
Houve maior interação do grupo em
geral, mas acredito que ainda há necessidade de parcimônia na discussão; nesta
SP, mesmo os alunos mais tímidos obtiveram espaço para se manifestar.
Em relação às aulas de práticas
funcionais, não estabelece-se correlação com o conteúdo discutido na sessão
tutorial.
No morfofuncional, discutimos um
pouco da embriologia, anatomia e fisiologia do Sistema Nervoso, porém assim
como no semestre anterior, o roteiro para estudos está desconexo com o conteúdo
abordado em aula.
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