SINTESE REFLEXIVA SP1 - 1O MÓDULO
A
cada inicio de semestre é necessária uma adaptação por parte dos integrantes
com o grupo, com o módulo e com o tutor, assim, a primeira situação problema é
sempre complicada, no entanto, esse grupo me surpreendeu, acreditava que seria
mais complicado considerando a personalidade forte de todas integrantes,
conseguimos conviver harmonicamente, respeitando a fala de cada uma e
realizando complementações.
Em
relação à situação problema, acredito que estava bem escrita, o que me
possibilitou identificar com relativa facilidade quais os tópicos a serem
discutidos. Todas nós apresentamos um bom conhecimento prévio tanto sobre o
paracetamol (módulo de toxicologia), sobre queimaduras (aulas de habilidades de
emergência) e mesmo sobre as vias da dor (módulo de neurologia), essa interação com outros módulos foi muito
interessante.
Em
meus estudos não senti dificuldade em compreender o assunto, mas sim de
encontrar fontes confiáveis que explicassem sobre a parte mais básica.
Observei
durante os estudos para o fechamento que algumas das hipóteses estabelecidas
estavam corretas e que o nosso raciocínio estava correto. Apesar de saber que
na abertura não temos obrigação de acertar, fico bastante satisfeita quando as
hipóteses estabelecidas se comprovam nos estudos.
Obviamente
todos tem um conhecimento sobre o que é a dor, mas ao mesmo tempo, é difícil defini-la
por envolver a individualidade de cada um; nunca havia me ocorrido que a dor
poderia ser classificada de diversas maneiras, desde a origem até a
intensidade.
A
dor nociceptiva é definida quanto ao tipo, uma vez que depende da estimulação das
terminações nervosas. Inicialmente eu acreditava que esse tipo de dor seria apenas
externa, uma vez que os receptores estariam apenas na pele, no entanto, em meus
estudos observei que essa dor pode ser tanto somática (superficial ou profunda)
quanto visceral. E ainda, que a dor visceral pode ser também uma dor referida,
ou seja, uma dor localizada em um local diferente do local onde surgiu.
Para
compreender dor é necessário retomar um pouco do conhecimento do módulo de
neurologia (3ª etapa), discutimos nele o funcionamento/mecanismo das vias. Em um
padrão geral, as vias envolvem três neurônios: primário, secundário e
terciário, que levam a informação desde as terminações nervosas até o cérebro,
a via da dor funciona da mesma maneira.
O
sistema antero-lateral envolve as vias da dor, temperatura, pressão e tato
protopático, envolvendo duas vias: neoespinotalamica e paleoespinotalamica,
diferenciadas pelo tipo de fibras, precisão, velocidade de condução e presença
ou não de reação neurovegetativa.
Mas,
surge a pergunta de como esse impulso chega ao destino.... os terminais
nervosos dos neurônios de primeira ordem decodificam as sensações gerando
impulsos elétricos que são conduzidos até o corno posterior da medula, onde é
modulado e segue em direção ao cérebro, quando é percebido como dor.
No
entanto, nem todos os estímulos causam dor, o que é determinado pelo limiar da
dor. Assim, para que haja a geração de um estimulo elétrico que seja percebido
como doloroso ele deve ter uma intensidade mínima, sabe-se, no entanto, que
essa intensidade pode ser alterada por inflamações ou lesões, devido a liberação
de substancias como a bradicinina, potássio e ATP, que além de diminuírem o
limiar, estimulam os nociceptores.
Em
relação à queimaduras, vale ressaltar, que ao contrário do que se imagina, elas
não são necessariamente devido ao contato com o calor, podendo ocorrer em
temperaturas baixas, bem com através do contato com eletricidade, químicos ou
radiação.
Em
relação a minha participação acredito que ela foi satisfatória, porém não
consegui atingir o padrão que estou acostumada, atribuo esse fato a função de
relatora, que exige interação do conteúdo com o grupo e acaba dificultando a
minha participação ainda mais em um grupo extremamente dinâmico em que todo o conteúdo
é explicado “rapidamente”, acredito que consegui sintetizar o conteúdo na lousa
de maneira clara.
No
fechamento observou-se respeito entre todas as colegas em um debate organizado,
construindo o conhecimento harmonicamente. Porém acredito que seja necessário abrir
mais espaço para a participação dos mais tímidos, evitando a polarização. A
construção do objetivo por todos é fundamental para um bom entendimento,
permitindo a observação do mesmo fator por diferentes pontos de vista.
Acredito
que conseguimos abranger todos os tópicos de estudo de maneira clara e com a
profundidade necessária.
FONTES DE ESTUDO:
·
Quadro clínico e diagnóstico da dor
neuropática: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1806-00132016000500015&script=sci_arttext&tlng=pt neuroanatomia
elementar da dor neuropática.
·
Dor
Neuropática: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1806-00132016000500002&script=sci_arttext&tlng=pt
·
Dor
aguda x cronica: http://www.scielo.br/pdf/ape/v25nspe1/pt_23.pdf
ver
escalas da dor.
·
DECS
·
Aspectos
Atuais da Sensibilização Periférica e Central*: http://www.scielo.br/pdf/rba/v57n1/11.pdf
·
Sistema Modulador da Dor Teoria da Comporta – Mezalck e Wall (1965)-
·
Bousfield CB. Burn trauma: management and nursing care. 2nd ed.
Philadelphia:Whurr Publishers;2003.
·
Mzezewa S, Jonsson K, Sibanda E, Aberg M, Salemark L. HIV
infection reduces skin graft survival in burn injuries: a prospective study. Br
J Plast Surg. 2003;56(8):740-5.
·
Infectious complications in burn patients – revista
brasileira de cirúrgia plástica
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